O melhor ofício, o pior emprego do mundo

O melhor ofício, o pior emprego do mundo

O melhor ofício do mundo, o pior emprego do mundo.

Foi sobre este tema que alguns jornalistas deram os seus testemunhos sobre precariedade e abusos laborais no jornalismo.

“Sou privilegiada porque sempre trabalhei em redações que me apoiavam”, afirmou Inês Linhares Dias, jornalista na Antena 1 Açores, na mesa-redonda sobre “o melhor ofício do mundo, o pior emprego do mundo”, moderada por Luís Filipe Simões, presidente do Sindicato dos Jornalistas.

Filipe Santa Bárbara, jornalista na TSF, que no painel substituiu João Pedro Henriques, do Diário de Notícias, destacou a pressão que se vive atualmente nas redações. “Como é que é possível, viver assim?”, questionou, justificando que se encontram algumas vezes colegas a chorar. “Nós estamos todos a precisar de terapia”, afirma.

A precariedade não afeta só a classe dos jornalistas, mas também os fotojornalistas, como relatou João Miguel Rodrigues.

O fotojornalista lamentou que algumas vezes sejam vistos apenas como “tapa buracos”, e não se valorize a imagem nem a sua proveniência. João Miguel Rodrigues lamenta ainda que não haja mais união entre os jornalistas e os fotojornalistas.

 

Por: João Mota | IP Viseu
Fotografia: Íris Moreno | IP Tomar